Como Eu Me Vejo? Quem Realmente Sou!

 Olá Pessoal!

Bem faz tempo que eu não escrevo aqui, bota tempo nisso não é mesmo?

 O motivo do sumiço, é que não foi fácil escrever o último texto, mexeu demais comigo, mas eu já imaginava. Afinal mexer com os esqueletos que estão escondidos dentro do armário tem seu preço e suas consequências.

Por isso, precisei dá um tempo da escrita aqui, até para poder arejar a mente, repensar sobre o que eu queria escrever e principalmente para começar meu processo de autoconhecimento. Eu sei você deve está pensando esperai Paula, você está se conhecendo agora com 35 anos ? Antes tarde do que nunca!

Esse processo que é algo diário e bem demorado, me levou a vários questionamentos dos quais me fizeram refletir sobre: Como me vejo? Quem realmente eu sou? Do que eu gosto? O que me deixa feliz? Eu sou feliz? Qual a mensagem que eu quero passar para o mundo? Como eu quero ser lembrada?

Com isso começaram a surgir respostas, umas simples, já outras nem tanto. Umas fáceis de encontrar, já outras deu muito trabalho. Confesso que algumas ainda estou procurando. Mas a que eu quero abordar aqui é Como eu me vejo? Será que a maneira como me vejo é realmente quem sou?

Isso me fez pensar que muitas vezes me vejo como uma pessoa incapaz, alguém fraca, alguém solitária e alguém que não é amada. Só que percebi que o modo como me vejo, são meras projeções distorcidas de quem realmente eu sou.

E foi graças a terapia, e principalmente a mim mesma, ao me permitir passar por esse processo de me conhecer mais a fundo, que enxerguei que não sou nada disso que eu me via.

Eu sou uma pessoa capaz de enfrentar seus medos, suas inseguranças. 

Eu sou forte ( e como eu sou forte viu!!)

Eu sou uma pessoa sociável, mas que também curte sua solitude.  Afinal tendo minha própria companhia nunca estarei totalmente só.

Eu sou amada. Ah que como sou amada! Não só pela minha família, amigos e conhecidos, principalmente por mim mesma.

Mas quantas vezes acreditamos que somos essa pessoa que vemos?

Só que precisamos ir mais fundo, ampliar nosso olhar, para ir além. Porque podemos esta vendo uma imagem distorcida de quem somos, para isso precisamos nos conhecermos profundamente. Conhecermos nossas forças, nossas fraquezas e acolhermos quem somos, isso faz parte do processo de auto aceitação. 

Não é fácil, é bastante difícil e doloroso! Mas é extremamente necessário.

Então termino esse texto com a seguinte reflexão:

Como você se vê?

E quem realmente você é?

Beijão até a próxima

Paula Ravenala